A energia solar é um assunto que está em alta nos últimos meses. Desde 2014, o aumento sempre superou 300%. Segundo a ANEEL (Agencia Nacional de Energia Elétrica), o Brasil recentemente superou 10 mil conexões de micro e mineração em energia, ou seja, a energia gerada pelo próprio consumidor. Este número dobrou nos últimos seis meses. Este dado já é o suficiente para demostrar o potencial da energia fotovoltaica. A expectativa é que, até 2024, o país alcance em torno de 1 milhão de conexões.

De acordo com a AB Solar, alguns bancos já estão investindo neste mercado. Em 2016, o Banco do Nordeste abriu financiamentos para região nordeste, norte de Minas Gerais e Espírito Santo. Este ano foi o Banco do Brasil que liberou um programa focado na área rural. Um fato importante é que este banco aceita o próprio equipamento de geração de energia como garantia de pagamento.

O estado que mais tem pontos de microgeração de energia solar, com mais de 2.300, é Minas Gerais. São Paulo ocupa a segunda posição com 2.100, seguido do Rio Grande do Sul com quase 1.200. O sistema solar é extremamente vantajoso e sustentável. Por ser fabricado de vidro, alumínio e silício purificado, todos os materiais são recicláveis e com alto valor no caso de venda para empresas recicladoras.

Confira abaixo como funciona passo a passo deste sistema totalmente limpo e renovável:

1 – Conta de luz: Mensalmente você recebe a conta com o seu consumo de eletricidade. A primeira coisa que deve fazer quando se está pensando em um sistema fotovoltaico é observar qual a quantidade do seu consumo em Kwh (Quilowatt-hora). É recomendado calcular a média dos últimos 12 meses, através deste número, assim você terá uma noção do seu consumo médio e uma idéia do tamanho do sistema fotovoltaico necessário.

2- Procure uma empresa: Após calcular o tamanho do seu sistema, você deve procurar uma empresa de energia solar de confiança e que tenha um bom nome no mercado. Esta empresa fará uma visita técnica, realizará um orçamento e indicará o melhor local adequado para a instalação, calculará a quantidade de placas que serão necessárias e verificará se o local da instalação possui espaço suficiente para as placas solares. É importante observar se não possui ao redor árvores ou grandes edifícios que possam inviabilizar a instalação.

3- Instalação: Não tente instalar o sistema fotovoltaico sozinho. O mais indicado são empresas que possam auxiliar na montagem dos painéis solares e inversores. Algumas mudanças serão necessárias para receber o sistema de energia fotovoltaica. Sabe aquele relógio antigo que está em sua casa há vários anos, pois é, vai ser trocado por um relógio bidirecional (realiza a medicação da entrada e da saída de energia). Este equipamento tem a capacidade de medir tanto o consumo da rede elétrica como a energia gerada em excesso pelo seu sistema fotovoltaico que é injetada na rede. Vale lembrar que este excedente gera “créditos de energia” que podem ser utilizados à noite ou nos próximos meses. Mas você deve estar se perguntando….Mas como faço este cálculo? Vamos lá, os “créditos de energia” são medidos em kWh. Para cada kWh gerado em excesso pelo seu sistema solar fotovoltaico, o usuário recebe 1 crédito de kWh para ser consumido quando necessário. Quem faz esta medição é distribuidora de energia e regulamentados pela ANEEL. Outra vantagem é a possibilidade de o usuário transferir estes créditos para terceiros e utilizá-los em outros imóveis, desde que a conta do outro imóvel esteja também em seu nome e em seu CPF. É importante lembrar que, ainda em alguns estados são cobrados impostos por KWh gerado. Portanto, é preciso verificar com a concessionária de cada estado. O tempo de instalação do sistema no local é super curto, variando de um a dois dias, dependendo da quantidade de placas.

4- Conexão: Você irá precisar da autorização de sua distribuidora de energia para conectar o seu sistema, por isso, apenas pessoas ou empresas especializadas podem fazer a solicitação. Após a instalação, é preciso que consumidor aguarde a visita de inspeção da concessionária. Seu objetivo é conferir as configurações do inversor, trocar o relógio e liberar a utilização do sistema.

5.- Utilização: O sistema pode ser utilizado em qualquer residência, comércio ou empresa e tudo que estiver conectado na tomada pode consumir este tipo de energia.

6.- Custo da instalação: O custo dependerá do tamanho da residência e de quantos aparelhos serão ligados nesta nova instalação. O preço inicial de mercado é de R$ 12.000,00. O retorno deste investimento será percebido em de sete a doze anos aproximadamente. Sua manutenção é mínima.

7.- Manutenção e durabilidade: Todo o sistema tem durabilidade de mais que 25 anos – fabricante de boa qualidade. Após 25 anos, tem uma perda de aproximadamente de 20% de sua produção de energia. A manutenção é super simples. Em condições normais só é necessária uma inspeção visual periódica, no equipamento e nas placas.

8- Zerar a conta de luz: Infelizmente, zerar a conta de luz não será possível, pois é necessário pagar a taxa mínima de disponibilidade da concessionária e outras taxas fixas, mesmo assim você poderá economizar 90% de sua conta.

9.- Vender o excedente para concessionária do meu estado: Então, as concessionárias não trabalham nem com venda e nem com compra de energia. De acordo com a Resolução 482/12 da Aneel, caso seu sistema produza mais energia do que consumiu, este excedente se tornará créditos e terá validade – para serem utilizados – de 36 meses.

10.- Sistema funciona sem luz elétrica? Não, porque ele está ligado na rede elétrica. Por questão de segurança, com a falta de energia, todo o sistema é desligado. Porém hoje já existem equipamentos que conseguem manter a operação do inversor mesmos sem luz, com o auxílio de baterias.

A multinacional austríaca Fronius – líder em tecnologia no setor fotovoltaico – já vendeu mais de sete mil inversores. De acordo com Denilson Tinim, especialista e vendedor técnico da Fronius, os inversores para residências representam 75% das vendas da Fronius. Se você ainda tem dúvidas de como funciona esta nova tecnologia, confira abaixo algumas informações.

1- As placas ou paineís solares possuem células fotovoltaicas, que quando recebem raios solares, captam a energia solar e transformam em energia eletrica.

2 – As placas são conectadas aos inversores solares (inversor solar da Fronius – ao lado direito), responsáveis por converterem a energia gerada em eletricidade. Há plataforma modernas online que permitem o monitoramento de tudo o que acontece na instalação.

3 – Logo em seguida, toda energia gerada é conectada na rede e chega até o “quadro” de luz, no qual é responsável por distribuir toda a energia na residência.

A energia solar fotovoltaica é uma das fontes de energia mais limpas e sustentáveis. Países como Estados Unidos, Alemanha, China, Itália, Japão e Espanha já estão usando todo o potencial do Sol em grande escala.

Sobre a Fronius

No mundo, está entre o top 10 de fabricantes de inversores e é referência em tecnologia em todos os segmentos atuantes e está presente no mundo todo e com uma importante participação na Europa, nas Américas incluindo o Brasil. Em território brasileiro, sua matriz está localizada em Diadema (SP).

Fonte: Jornal Grande Bahia